Diante das limitações dos resultados obtidos na terapia de pacientes com necessidades especiais, o casal de cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Mônica e Silvio Duailibi,que também são Cirurgiões-Dentistas, buscaram alternativas terapêuticas para reabilitação de malformações do complexo maxilofacial. Os pesquisadores passaram a estudar a possibilidade de criar um dente novo a partir da coleta de tecidos dentários como nova área fornecedora de células-tronco, para que o indivíduo doador e receptor sejam a mesma pessoa e, assim, não tenha a incompatibilidade imunológica como resultado.
Por enquanto, os pesquisadores realizaram a experiência em ratos e, por meio de células-tronco adultas, conseguiram criar dentes na mesma espécie. Nas abordagens experimentais, os pesquisadores utilizaram célulastronco dentárias “adultas” que permitiram somente o desenvolvimento do tecido dentário. “Nós precisamos ter o controle necessário dos procedimentos laboratoriais para devolver o material biológico ao indivíduo, de maneira que assegure àquele que vai receber o substituto biológico, a garantia do tecido desejado”, revela Silvio Duailibi.
De acordo com Mônica, essa é a primeira prova científica de que a mandíbula possui irrigação sanguínea suficiente para nutrir os implantes biológicos e, assim, formar o novo dente, a caminho de uma terceira dentição
No presente estudo, considerado a última etapa experimental (estudo experimental), formaram se tecidos dentários como dentina, esmalte e polpa, além dos responsáveis pela estrutura de sustentação do dente, conhecido como ligamento periodontal. Os resultados permitem que uma nova fase da pesquisa de regeneração dentária se inicie com a utilização de células-tronco adultas humanas (estudo pré-clínico
O objetivo dos pesquisadores é desenvolver métodos para a regeneração parcial ou total do dente humano na mandíbula com o desenvolvimento de um novo dente proveniente de suas próprias células.
Segundo Silvio, o impacto na Odontologia se concentra em todas as áreas do conhecimento, pois se trata de uma alternativa terapêutica que visa oferecer uma nova ferramenta aos profissionais na área clínica. O Cirurgião-Dentista terá condições de implantar substitutos biológicos para a regeneração total ou parcial de estruturas do complexo maxilofacial, tais como ossos, dentes e cartilagens.
Por Bruna Oliveira - APCD Jornal - Setembro 2008
Pesquisadores Criam Novos Dentes A Partir De Células-tronco
Por enquanto, os pesquisadores realizaram a experiência em ratos e, por meio de células-tronco adultas, conseguiram criar dentes na mesma espécie. Nas abordagens experimentais, os pesquisadores utilizaram célulastronco dentárias “adultas” que permitiram somente o desenvolvimento do tecido dentário. “Nós precisamos ter o controle necessário dos procedimentos laboratoriais para devolver o material biológico ao indivíduo, de maneira que assegure àquele que vai receber o substituto biológico, a garantia do tecido desejado”, revela Silvio Duailibi.
De acordo com Mônica, essa é a primeira prova científica de que a mandíbula possui irrigação sanguínea suficiente para nutrir os implantes biológicos e, assim, formar o novo dente, a caminho de uma terceira dentição
No presente estudo, considerado a última etapa experimental (estudo experimental), formaram se tecidos dentários como dentina, esmalte e polpa, além dos responsáveis pela estrutura de sustentação do dente, conhecido como ligamento periodontal. Os resultados permitem que uma nova fase da pesquisa de regeneração dentária se inicie com a utilização de células-tronco adultas humanas (estudo pré-clínico
O objetivo dos pesquisadores é desenvolver métodos para a regeneração parcial ou total do dente humano na mandíbula com o desenvolvimento de um novo dente proveniente de suas próprias células.
Segundo Silvio, o impacto na Odontologia se concentra em todas as áreas do conhecimento, pois se trata de uma alternativa terapêutica que visa oferecer uma nova ferramenta aos profissionais na área clínica. O Cirurgião-Dentista terá condições de implantar substitutos biológicos para a regeneração total ou parcial de estruturas do complexo maxilofacial, tais como ossos, dentes e cartilagens.
Por Bruna Oliveira - APCD Jornal - Setembro 2008
