POR:CHARLES BENIGNO
É reclamação constante da maioria dos empregadores a dificuldade em encontrar profissionais qualificados para contratação. Normalmente se busca por meio de anúncios de jornal, empresas de recursos humanos e indicação de terceiros. Durante esse processo um empregador pode receber dezenas de currículos. Mas mesmo assim receber um bom currículo nem sempre é certeza de estar diante do profissional certo. Por isso damos tanto valor para as “indicações”. Acreditamos que diminuímos o risco de errar quando uma outra pessoa já conhece o histórico do futuro candidato, conhece seu desempenho. Realmente, uma boa “indicação” tende a ser melhor que um bom currículo. Isso quando a indicação é feita da forma correta.Porém, existe outra forma de se buscar bons profissionais, com baixo nível de erro na avaliação do potencial. Estou falando da seleção de candidatos dentro das universidades por meio de acompanhamento do desempenho durante o curso, suas habilidades. Diferente do simples estágio – que em grande parte é uma forma de contratar mão-de-obra barata – esse modelo busca pessoas para ocupar funções gerenciais e especializadas. O objetivo é reconhecer os talentos que podem se desenvolver. É assim que os grandes times de futebol fazem nas escolinhas de base, por meio dos famosos “olheiros”.Para que esse processo funcione, é necessária a ajuda de professores e coordenadores de curso. As empresas, por sua vez, devem realizar palestras, desenvolver projetos nos quais possam avaliar o potencial dos futuros candidatos a emprego.No Sudeste do país, onde se concentram as melhores escolas de negócio, isso já existe. Nos Estados Unidos, mais ainda. Em nossa região precisamos melhorar muito. Ainda não temos essa cultura, infelizmente.A participação de empresas dentro das universidades é benéfica para todas as partes. Para as empresas porque melhora o índice de sucesso nas contratações e contratam os melhores. Para os alunos, porque os incentiva a melhorar seu desempenho durante o curso e cria oportunidades de emprego. Para as universidades, porque se aproximam da realidade do mercado e ajudam seus alunos na profissão.Mesmo com vantagens óbvias, há muito que se fazer. Mais empresas precisam abrir os olhos para essa oportunidade e as universidades precisam conscientizar as empresas.
Empresa X Universidade
É reclamação constante da maioria dos empregadores a dificuldade em encontrar profissionais qualificados para contratação. Normalmente se busca por meio de anúncios de jornal, empresas de recursos humanos e indicação de terceiros. Durante esse processo um empregador pode receber dezenas de currículos. Mas mesmo assim receber um bom currículo nem sempre é certeza de estar diante do profissional certo. Por isso damos tanto valor para as “indicações”. Acreditamos que diminuímos o risco de errar quando uma outra pessoa já conhece o histórico do futuro candidato, conhece seu desempenho. Realmente, uma boa “indicação” tende a ser melhor que um bom currículo. Isso quando a indicação é feita da forma correta.Porém, existe outra forma de se buscar bons profissionais, com baixo nível de erro na avaliação do potencial. Estou falando da seleção de candidatos dentro das universidades por meio de acompanhamento do desempenho durante o curso, suas habilidades. Diferente do simples estágio – que em grande parte é uma forma de contratar mão-de-obra barata – esse modelo busca pessoas para ocupar funções gerenciais e especializadas. O objetivo é reconhecer os talentos que podem se desenvolver. É assim que os grandes times de futebol fazem nas escolinhas de base, por meio dos famosos “olheiros”.Para que esse processo funcione, é necessária a ajuda de professores e coordenadores de curso. As empresas, por sua vez, devem realizar palestras, desenvolver projetos nos quais possam avaliar o potencial dos futuros candidatos a emprego.No Sudeste do país, onde se concentram as melhores escolas de negócio, isso já existe. Nos Estados Unidos, mais ainda. Em nossa região precisamos melhorar muito. Ainda não temos essa cultura, infelizmente.A participação de empresas dentro das universidades é benéfica para todas as partes. Para as empresas porque melhora o índice de sucesso nas contratações e contratam os melhores. Para os alunos, porque os incentiva a melhorar seu desempenho durante o curso e cria oportunidades de emprego. Para as universidades, porque se aproximam da realidade do mercado e ajudam seus alunos na profissão.Mesmo com vantagens óbvias, há muito que se fazer. Mais empresas precisam abrir os olhos para essa oportunidade e as universidades precisam conscientizar as empresas.