AUTOR:CHARLES BENIGNO
Muito se tem falado em ensinar profissionais a se tornarem empreendedores, mas me pergunto se não estamos fazendo isso em idade tardia. Tentamos fazer com que adultos desestimulados, que passaram a vida toda ouvindo alguém dizer que devem procurar segurança no emprego, de uma hora para outra se tornem propensos a correr riscos.A verdade é que nossa educação, desde a base, não é feita para nos tornarmos pessoas de sucesso. Somos educados por professores profissionais, que não sabem nada sobre empreender. E nossos filhos, assim como nós, são educados para o convívio com o outro, para ler e escrever, para conhecer história, física, mas nada aprendem sobre serem ousados na vida. Nada aprendem em como ser empreendedor.Recebemos na escola, a todo momento, críticas, ordens de disciplina, mas ninguém nos ensina a guardar dinheiro e investir. Ninguém nos ensina a sonhar com grandes realizações, grandes empreendimentos.Ficamos, desse modo, sujeitos a uma minoria de pessoas que realmente têm vocação para o comércio, para os negócios, para a liderança.Não estamos dizendo que devemos abandonar nosso sistema de ensino tradicional em prol do mercantilismo. Não é isso que defendemos. Defendemos apenas que repensemos como ensinamos nossos jovens, pois evitamos que se tornem pessoas mais realizadoras, notadamente na área de negócios.Instigar o espírito empreendedor deve começar desde cedo, na forma como conduzimos o ensino de jovens. A mesma coisa acontece no ensino em casa. A maioria de nós passa a vida ouvindo dos pais que devemos buscar a segurança no emprego, um lugarzinho seguro atrás de uma mesa bem grande e uma cadeira confortável. Esse ideal de vida nos é passado de geração a geração, sem que percebamos como isso é castrador. Dessa forma, muitos de nós se tornam adultos frustrados, quando poderíamos ser muito mais do que somos.Não é à toa que o brasileiro adora emprego público e defende com unhas e dentes o emprego vitalício e estável, na contramão da tendência mundial.Se quisermos realmente mudar o panorama empresarial, de forma profunda, mas no longo prazo, precisamos repensar nossa educação. Se não pudermos mudar todas as escolas, criemos escolas experimentais. Temos certeza de que o resultado será surpreendente.
Empreender, Desde O Berço
Muito se tem falado em ensinar profissionais a se tornarem empreendedores, mas me pergunto se não estamos fazendo isso em idade tardia. Tentamos fazer com que adultos desestimulados, que passaram a vida toda ouvindo alguém dizer que devem procurar segurança no emprego, de uma hora para outra se tornem propensos a correr riscos.A verdade é que nossa educação, desde a base, não é feita para nos tornarmos pessoas de sucesso. Somos educados por professores profissionais, que não sabem nada sobre empreender. E nossos filhos, assim como nós, são educados para o convívio com o outro, para ler e escrever, para conhecer história, física, mas nada aprendem sobre serem ousados na vida. Nada aprendem em como ser empreendedor.Recebemos na escola, a todo momento, críticas, ordens de disciplina, mas ninguém nos ensina a guardar dinheiro e investir. Ninguém nos ensina a sonhar com grandes realizações, grandes empreendimentos.Ficamos, desse modo, sujeitos a uma minoria de pessoas que realmente têm vocação para o comércio, para os negócios, para a liderança.Não estamos dizendo que devemos abandonar nosso sistema de ensino tradicional em prol do mercantilismo. Não é isso que defendemos. Defendemos apenas que repensemos como ensinamos nossos jovens, pois evitamos que se tornem pessoas mais realizadoras, notadamente na área de negócios.Instigar o espírito empreendedor deve começar desde cedo, na forma como conduzimos o ensino de jovens. A mesma coisa acontece no ensino em casa. A maioria de nós passa a vida ouvindo dos pais que devemos buscar a segurança no emprego, um lugarzinho seguro atrás de uma mesa bem grande e uma cadeira confortável. Esse ideal de vida nos é passado de geração a geração, sem que percebamos como isso é castrador. Dessa forma, muitos de nós se tornam adultos frustrados, quando poderíamos ser muito mais do que somos.Não é à toa que o brasileiro adora emprego público e defende com unhas e dentes o emprego vitalício e estável, na contramão da tendência mundial.Se quisermos realmente mudar o panorama empresarial, de forma profunda, mas no longo prazo, precisamos repensar nossa educação. Se não pudermos mudar todas as escolas, criemos escolas experimentais. Temos certeza de que o resultado será surpreendente.