O Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ) diz que “De cada 100 pessoas, 17 tem zumbido e cerca de 10% dos pacientes com o sintoma sofrem influência das contrações musculares na intensidade do barulho”, destaca Vivian Domit Pasqualin, fisioterapeuta membro do GAPZ que ministrou a palestra deste encontro.
Ela explica que o zumbido é resultado da interação dinâmica de alguns centros do sistema nervoso, sendo que eles podem ser auditivos e não-auditivos, como é o caso do sistema límbico, responsável pelas emoções, e do sistema somatossensorial, que envia dados para o cérebro sobre as sensações físicas. “Períodos de estresse, tensão, nervosismo, exposição prolongada a sons e contrações musculares fazem com que a percepção do zumbido fique mais aguçada. Não é que o volume dele aumenta e sim o cérebro que presta mais atenção no barulho”, esclarece.
Quando os sinais de mais de um sistema são enviados por um mesmo canal é que alguma coisa está errada. No caso das vias auditivas ficarem sobrecarregadas é o zumbido que pode dar o alerta. “Ao contrair os músculos da face, cabeça, pescoço ou outras partes do corpo o paciente percebe mais ou menos o zumbido e esta movimentação também pode desencadeá-lo. Inclusive pessoas que não tem o sintoma podem modular sons nas vias auditivas por meio de contrações musculares”, aponta.
Pasqualin enfatiza que “Normalmente quem tem zumbido unilateral, audiometria simétrica e tensão nos músculos da face, cabeça ou pescoço possuem o zumbido somatossensorial, relacionado aos músculos. O tratamento é feito com alongamento, massagem, orientações para soltar os músculos e dicas para evitar que eles fiquem ‘presos’”, evidencia.
FONTE: ://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=saude&id=22777
Contrações Musculares Influenciam Percepção Do Zumbido
Ela explica que o zumbido é resultado da interação dinâmica de alguns centros do sistema nervoso, sendo que eles podem ser auditivos e não-auditivos, como é o caso do sistema límbico, responsável pelas emoções, e do sistema somatossensorial, que envia dados para o cérebro sobre as sensações físicas. “Períodos de estresse, tensão, nervosismo, exposição prolongada a sons e contrações musculares fazem com que a percepção do zumbido fique mais aguçada. Não é que o volume dele aumenta e sim o cérebro que presta mais atenção no barulho”, esclarece.
Quando os sinais de mais de um sistema são enviados por um mesmo canal é que alguma coisa está errada. No caso das vias auditivas ficarem sobrecarregadas é o zumbido que pode dar o alerta. “Ao contrair os músculos da face, cabeça, pescoço ou outras partes do corpo o paciente percebe mais ou menos o zumbido e esta movimentação também pode desencadeá-lo. Inclusive pessoas que não tem o sintoma podem modular sons nas vias auditivas por meio de contrações musculares”, aponta.
Pasqualin enfatiza que “Normalmente quem tem zumbido unilateral, audiometria simétrica e tensão nos músculos da face, cabeça ou pescoço possuem o zumbido somatossensorial, relacionado aos músculos. O tratamento é feito com alongamento, massagem, orientações para soltar os músculos e dicas para evitar que eles fiquem ‘presos’”, evidencia.
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