Autor:Danilo Barossi Cury
Esse maravilhoso ditado japonês, que é uma filosofia de vida, resume esse texto.
A maior parte dos livros e/ou cursos de auto-ajuda são de ou baseados em autores americanos, cuja sociedade absorveu bem melhor este ensinamento, e não tocam no assunto. O maior problema das famílias, empresas, enfim, de toda a sociedade brasileira é o excessivo paternalismo que rege as relações existentes.
Se observarmos as histórias da Argentina e Brasil, veremos que na primeira metade do século passado, eram países evoluídos, comparáveis às grandes nações européias. A derrocada e o empobrecimento de suas sociedades começou a partir de governos populistas, que diziam e talvez pretendiam resolver todos os problemas de seus povos. Na Argentina, depois de Perón e sua musa Evita, a classe média, que é o sustentáculo da economia de qualquer país desenvolvido empobreceu rapidamente. O Brasil teve como ditador e presidente durante quase vinte anos o “pai dos pobres”. Ora, se os pobres precisavam ter um pai, então esse pai não só não queria que eles saíssem dessa condição, mas também aumentassem em número para apoiá-lo majoritariamente.
O governo atual segue, novamente, esse caminho, através do aumento excessivo de impostos e do controle tudo impondo uma enorme burocracia. Quer todos os recursos, no entanto os gere de uma forma muito pior do que, se continuassem nas mãos das pessoas que os produziram. O paternalismo, a corrupção e o péssimo emprego do dinheiro público nos levarão, nos próximos anos, a uma situação insustentável, muito parecida com a que tivemos no começo dos anos noventa. O enorme desemprego é causando, principalmente, pela legislação trabalhista ultrapassada e super paternalista, ao contrário do que dizem os burocratas do governo, que nunca se preocuparam nem em registrar seus empregados domésticos. Com certeza, ficaremos a margem do desenvolvimento global. A economia americana, através da redução de impostos e exigências legais para as empresas, continua crescendo o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, por ano.
Se estudarmos a biografia dos grandes líderes, verificaremos que a maior parte deles teve pais muito severos. Não queremos chegar a tanto, mas o maior patrimônio que devemos deixar a nossos filhos não são bens materiais, mas sim, educá-los de forma com que tenham condições de enfrentar qualquer situação. Para isso é necessário que tenham uma boa estrutura emocional e cultural, o que os levará a serem felizes e despreocupados.
Na empresa ou no seu grupo de trabalho não seja um pai-patrão, seja um líder, não queira resolver todos os problemas, desde a unha encravada da filha de seu colaborador, até o daquela auxiliar que sempre gasta além do orçamento (esse é outro problema cultural brasileiro).
Descentralize, faça com que todos tenham iniciativa. Tenha e forneça as informações necessárias, mantenha o controle da situação, não se desgaste e intervenha quando for necessário.
“Não dê o peixe, ensine a pescar”Devemos ter esse ditado sempre em mente. Nossas relações de trabalho, familiares e pessoais evoluirão de uma forma harmoniosa e tranqüila.
Aprofundarei mais esse assunto no próximo artigo, pois cansei de ver empresas e relações familiares se deteriorarem quando seus líderes são excessivamente paternalistas.
"não Dê O Peixe, Ensine A Pescar"
Esse maravilhoso ditado japonês, que é uma filosofia de vida, resume esse texto.
A maior parte dos livros e/ou cursos de auto-ajuda são de ou baseados em autores americanos, cuja sociedade absorveu bem melhor este ensinamento, e não tocam no assunto. O maior problema das famílias, empresas, enfim, de toda a sociedade brasileira é o excessivo paternalismo que rege as relações existentes.
Se observarmos as histórias da Argentina e Brasil, veremos que na primeira metade do século passado, eram países evoluídos, comparáveis às grandes nações européias. A derrocada e o empobrecimento de suas sociedades começou a partir de governos populistas, que diziam e talvez pretendiam resolver todos os problemas de seus povos. Na Argentina, depois de Perón e sua musa Evita, a classe média, que é o sustentáculo da economia de qualquer país desenvolvido empobreceu rapidamente. O Brasil teve como ditador e presidente durante quase vinte anos o “pai dos pobres”. Ora, se os pobres precisavam ter um pai, então esse pai não só não queria que eles saíssem dessa condição, mas também aumentassem em número para apoiá-lo majoritariamente.
O governo atual segue, novamente, esse caminho, através do aumento excessivo de impostos e do controle tudo impondo uma enorme burocracia. Quer todos os recursos, no entanto os gere de uma forma muito pior do que, se continuassem nas mãos das pessoas que os produziram. O paternalismo, a corrupção e o péssimo emprego do dinheiro público nos levarão, nos próximos anos, a uma situação insustentável, muito parecida com a que tivemos no começo dos anos noventa. O enorme desemprego é causando, principalmente, pela legislação trabalhista ultrapassada e super paternalista, ao contrário do que dizem os burocratas do governo, que nunca se preocuparam nem em registrar seus empregados domésticos. Com certeza, ficaremos a margem do desenvolvimento global. A economia americana, através da redução de impostos e exigências legais para as empresas, continua crescendo o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, por ano.
Se estudarmos a biografia dos grandes líderes, verificaremos que a maior parte deles teve pais muito severos. Não queremos chegar a tanto, mas o maior patrimônio que devemos deixar a nossos filhos não são bens materiais, mas sim, educá-los de forma com que tenham condições de enfrentar qualquer situação. Para isso é necessário que tenham uma boa estrutura emocional e cultural, o que os levará a serem felizes e despreocupados.
Na empresa ou no seu grupo de trabalho não seja um pai-patrão, seja um líder, não queira resolver todos os problemas, desde a unha encravada da filha de seu colaborador, até o daquela auxiliar que sempre gasta além do orçamento (esse é outro problema cultural brasileiro).
Descentralize, faça com que todos tenham iniciativa. Tenha e forneça as informações necessárias, mantenha o controle da situação, não se desgaste e intervenha quando for necessário.
“Não dê o peixe, ensine a pescar”Devemos ter esse ditado sempre em mente. Nossas relações de trabalho, familiares e pessoais evoluirão de uma forma harmoniosa e tranqüila.
Aprofundarei mais esse assunto no próximo artigo, pois cansei de ver empresas e relações familiares se deteriorarem quando seus líderes são excessivamente paternalistas.