Autor Clarles Benigno
Antes que seja mal interpretado, quero dizer não sou a favor de armas de fogo. Entretanto, sou contra o desarmamento no Brasil. Vou explicar por quê.
O Governo apresenta números mostrando que caiu o número de homicídios com armas de fogo nas mãos dos cidadãos, mas esquece de computar em quanto cresceu a violência, justamente porque os bandidos se sentem mais seguros para praticar seus delitos.
Nos Estados Unidos o índice de arrombamentos de residências é baixíssimo. Primeiro, porque muita gente tem arma em casa e os bandidos não querem correr o risco de serem recebidos a tiros. Segundo, porque a lei ampara amplamente o direito do cidadão defender sua propriedade.
Não existem estudos que possam garantir que a criminalidade – de modo geral – diminua por conta do desarmamento. Mas sabemos que a impossibilidade do cidadão portar arma de fogo para autodefesa aumenta a sensação de desamparo na população, que não pode contar com as autoridades. Esse sentimento tem impacto profundo no bem-estar das pessoas. Por exemplo, em casos de seqüestro os traumas psicológicos são mais causados pelo sentimento de impotência diante da agressão, do que por possíveis torturas físicas.
Cientistas do comportamento revelam, em seus estudos, o que qualquer policial sabe na prática: criminosos não são convencidos pelo mero argumento moral. A prática de crimes é desestimulada muito mais quando sabem que a punição é certa. Punição que pode ser pela via da Justiça, ou pelo revide da vítima em potencial. Ou seja, quando o agressor sabe que a vítima não tem como se defender, sente-se livre para praticar seus crimes.
A Lei de Desarmamento não desestimulará os criminosos, pois estes já portam armas ilegais do contrabando de armas. Para eles essa lei é inútil. Pelo contrário, o desarmamento será um estímulo para bandidos que já não temem o Estado, ao mesmo tempo que gera no cidadão sentimentos de desamparo e impotência para se defender, aumentando ainda mais a insatisfação com as autoridades.
O Governo deveria analisar o desarmamento sob outros pontos de vista, não somente por um índice em particular, visto que os efeitos desta lei podem ser sentidos no aumento dos assaltos, dos arrombamentos, entre outros delitos.
Se o Governo cuidasse realmente da segurança de seus cidadãos, se os bandidos fossem punidos, se os policiais não fossem tão corruptos no Brasil, eu seria contra. Mas, diante do quadro atual, o cidadão comum não pode ficar à mercê do Governo, pois o direito de defender-se tem que ser respeitado, sob pena de agravarmos ainda mais uma situação que ninguém mais suporta: os altos índices de violência.
Desarmamento
Antes que seja mal interpretado, quero dizer não sou a favor de armas de fogo. Entretanto, sou contra o desarmamento no Brasil. Vou explicar por quê.
O Governo apresenta números mostrando que caiu o número de homicídios com armas de fogo nas mãos dos cidadãos, mas esquece de computar em quanto cresceu a violência, justamente porque os bandidos se sentem mais seguros para praticar seus delitos.
Nos Estados Unidos o índice de arrombamentos de residências é baixíssimo. Primeiro, porque muita gente tem arma em casa e os bandidos não querem correr o risco de serem recebidos a tiros. Segundo, porque a lei ampara amplamente o direito do cidadão defender sua propriedade.
Não existem estudos que possam garantir que a criminalidade – de modo geral – diminua por conta do desarmamento. Mas sabemos que a impossibilidade do cidadão portar arma de fogo para autodefesa aumenta a sensação de desamparo na população, que não pode contar com as autoridades. Esse sentimento tem impacto profundo no bem-estar das pessoas. Por exemplo, em casos de seqüestro os traumas psicológicos são mais causados pelo sentimento de impotência diante da agressão, do que por possíveis torturas físicas.
Cientistas do comportamento revelam, em seus estudos, o que qualquer policial sabe na prática: criminosos não são convencidos pelo mero argumento moral. A prática de crimes é desestimulada muito mais quando sabem que a punição é certa. Punição que pode ser pela via da Justiça, ou pelo revide da vítima em potencial. Ou seja, quando o agressor sabe que a vítima não tem como se defender, sente-se livre para praticar seus crimes.
A Lei de Desarmamento não desestimulará os criminosos, pois estes já portam armas ilegais do contrabando de armas. Para eles essa lei é inútil. Pelo contrário, o desarmamento será um estímulo para bandidos que já não temem o Estado, ao mesmo tempo que gera no cidadão sentimentos de desamparo e impotência para se defender, aumentando ainda mais a insatisfação com as autoridades.
O Governo deveria analisar o desarmamento sob outros pontos de vista, não somente por um índice em particular, visto que os efeitos desta lei podem ser sentidos no aumento dos assaltos, dos arrombamentos, entre outros delitos.
Se o Governo cuidasse realmente da segurança de seus cidadãos, se os bandidos fossem punidos, se os policiais não fossem tão corruptos no Brasil, eu seria contra. Mas, diante do quadro atual, o cidadão comum não pode ficar à mercê do Governo, pois o direito de defender-se tem que ser respeitado, sob pena de agravarmos ainda mais uma situação que ninguém mais suporta: os altos índices de violência.