Autor:Clarles Benigno
Na década de 30, 85% do faturamento da IBM provinha da venda de cartões para perfuração. Eram cartões para serem usados em contabilidade e outros tipos de serviços burocráticos. Na década de 50, o que salvou a IBM do buraco foi sua entrada na indústria da informática. Recentemente, a IBM vendeu sua divisão de PC’s para os chineses. Não vê mais a venda de PC’s como um bom negócio.
O exemplo da IBM representa uma realidade que toda empresa enfrenta: a necessidade de matar seu próprio negócio. Boa parte dos empresários tem muita dificuldade em vender uma empresa, encerrar uma linha de produtos, quando as coisas vão bem. É claro, quem quer matar a galinha dos ovos de ouro? No entanto, as necessidades do consumidor mudam, novas soluções são necessárias, tornando obsoletos produtos de prestígio.
A dificuldade dos homens de negócio de mudarem seu negócio está no fato de terem medo de perder o sucesso, de abandonar a posição confortável duramente conquistada. A idéia de que “time que está ganhando não se mexe” pode funcionar para o futebol, mas para as empresas é preciso “mexer continuamente” para se continuar ganhando.
A verdade é que quanto mais temos sucesso com um produto, quanto mais nossa idéia se mostrou vitoriosa, menos estamos dispostos a admitir que ela não serve mais. É um pouco de vaidade, é um pouco de medo, é muito de arrogância. Enquanto isso, quem está na “lanterninha do mercado” experimenta mais, tenta novas soluções, aceita outras alternativas.
Quem não está satisfeito com sua situação é mais sujeito ao risco, pois, fazendo um balanço, a possibilidade de ganhar é maior. Quem está ganhando tenta defender sua posição e não quer arriscar.
Infelizmente, como a vida é feita de mudanças, quem menos se mexe é quem mais se distancia da realidade que muda a sua volta. Abandonar um produto, mesmo que lucrativo, nem sempre é loucura. Às vezes, é visão.
Foi assim que aconteceu com Andrew Carnegie, o homem mais rico do mundo no final do século XIX. Quando perguntaram a ele porque vendeu suas empresas se elas eram extremamente lucrativas, ele respondeu: – “a melhor maneira de vender um negócio é quando ele está dando dinheiro”. Na época, ele abandonou o investimento em ferrovias e criou a maior siderúrgica do mundo.
A Hora De Mudar
Na década de 30, 85% do faturamento da IBM provinha da venda de cartões para perfuração. Eram cartões para serem usados em contabilidade e outros tipos de serviços burocráticos. Na década de 50, o que salvou a IBM do buraco foi sua entrada na indústria da informática. Recentemente, a IBM vendeu sua divisão de PC’s para os chineses. Não vê mais a venda de PC’s como um bom negócio.
O exemplo da IBM representa uma realidade que toda empresa enfrenta: a necessidade de matar seu próprio negócio. Boa parte dos empresários tem muita dificuldade em vender uma empresa, encerrar uma linha de produtos, quando as coisas vão bem. É claro, quem quer matar a galinha dos ovos de ouro? No entanto, as necessidades do consumidor mudam, novas soluções são necessárias, tornando obsoletos produtos de prestígio.
A dificuldade dos homens de negócio de mudarem seu negócio está no fato de terem medo de perder o sucesso, de abandonar a posição confortável duramente conquistada. A idéia de que “time que está ganhando não se mexe” pode funcionar para o futebol, mas para as empresas é preciso “mexer continuamente” para se continuar ganhando.
A verdade é que quanto mais temos sucesso com um produto, quanto mais nossa idéia se mostrou vitoriosa, menos estamos dispostos a admitir que ela não serve mais. É um pouco de vaidade, é um pouco de medo, é muito de arrogância. Enquanto isso, quem está na “lanterninha do mercado” experimenta mais, tenta novas soluções, aceita outras alternativas.
Quem não está satisfeito com sua situação é mais sujeito ao risco, pois, fazendo um balanço, a possibilidade de ganhar é maior. Quem está ganhando tenta defender sua posição e não quer arriscar.
Infelizmente, como a vida é feita de mudanças, quem menos se mexe é quem mais se distancia da realidade que muda a sua volta. Abandonar um produto, mesmo que lucrativo, nem sempre é loucura. Às vezes, é visão.
Foi assim que aconteceu com Andrew Carnegie, o homem mais rico do mundo no final do século XIX. Quando perguntaram a ele porque vendeu suas empresas se elas eram extremamente lucrativas, ele respondeu: – “a melhor maneira de vender um negócio é quando ele está dando dinheiro”. Na época, ele abandonou o investimento em ferrovias e criou a maior siderúrgica do mundo.